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José Braz Pereira da Cruz

<p>Poeta, Escritor e Artista Pl&aacute;stico. Foi na pintura de arte, na poesia e na escrita que Zeca Cruz, assim era tratado entre os amigos, se evidenciou e dignificou a terra onde nasceu. Foi s&oacute;cio correspondente da sociedade nacional de belas artes, aluno do Col&eacute;gio Moderno, em Lisboa, onde se iniciou em desenho e pintura e frequentou o 2&ordm; ano da Faculdade de Direito de Lisboa. Iniciou a actividade art&iacute;stica em Angola, vindo a enveredar pela reprodu&ccedil;&atilde;o, na tela, de motivos do Algarve t&iacute;pico. Desenvolveu not&oacute;ria actividade pict&oacute;rica numa rela&ccedil;&atilde;o com o turismo, visando focalizar as tra&ccedil;as urban&iacute;sticas, na sua genuinidade, como par&acirc;metro de preserva&ccedil;&atilde;o e resist&ecirc;ncia a excessos duma arquitectura de concep&ccedil;&atilde;o moderna. &Eacute; mencionado no livro &quot;Artes Pl&aacute;sticas de Portugal - O artista seu Mercado&quot;, que insere o seu curr&iacute;culo e reproduz um dos seus mais apreciados trabalhos, de &oacute;leo sobre tela, cujo motivo &eacute; o Arco da Barreta, primeiro pr&eacute;mio da Mocidade Portuguesa nas comemora&ccedil;&otilde;es henriquinas (1960). Fez acompanhar este seu trabalho de um ensaio sobre a Vida do Infante D. Henrique, cujo livro dedicou aos pais. Foi s&oacute;cio da Associa&ccedil;&atilde;o dos Antigos Alunos do Col&eacute;gio Moderno (Lisboa), Elos de Olh&atilde;o, Sociedade da Independ&ecirc;ncia de Portugal, Real Associa&ccedil;&atilde;o do Algarve e da Uni&atilde;o de Cultura Espiritualista de Olh&atilde;o. Apresentou os seus trabalhos em v&aacute;rias exposi&ccedil;&otilde;es individuais e participou noutras de sinal colectivo, tendo-lhe sido atribu&iacute;dos um Diploma de Honra numa exposi&ccedil;&atilde;o individual na Casa do Algarve em Almada, com o apoio da edilidade almadense (1989) e uma Men&ccedil;&atilde;o Honrosa numa colectiva organizada pela Galeria Nova Era, em Faro (1991). Conclu&iacute;a, quando a morte o surpreendeu, um livro de poesia, abrindo este com um poema intitulado Ditosa P&aacute;tria Nossa Amada, que teve a oportunidade de ler ao Duque de Bragan&ccedil;a, na Quinta de S. Vicente, em Monchique, por ocasi&atilde;o de um almo&ccedil;o ocorrido em 25 de Abril de 1994, visando o conv&iacute;vio de elementos activos da Real Associa&ccedil;&atilde;o do Algarve.</p>